segunda-feira, 21 de março de 2011

Maturidade: experiência ou sensibilidade?

 Às vezes nos deparamos com situações que ainda são enigmáticas até mesmo para a ciência.

Uma delas é: o que seria maturidade e o que determinaria a mesma?


Um tipo nós já conhecemos, que é a provinda da evolução biológica (exceto casos de retardo mental, obviamente).




Uma questão de dúvida...
      

     Somos bombardeados de *estímulos* provindos do nosso meio ambiente. A publicidade em todos os lugares, as revistas nas bancas, os coloridos nos outdoors, barulhos de toda natureza, gente de toda etnia, muitas frequências mentais operando o tempo todo, celulares, objetos, decoração, semáforos e etc...  


      Além dos estímulos contamos com a interação mútua entre eles dentro do espaço tempo numa mesma realidade presente. Dependendo da história de vida de cada um e da ontogenética, vão produzir *respostas*.




      A mundo está te fornecendo uma maneira de viver, de pensar, um condicionamento pronto para ser incorporado, mas a maior questão é: o que vc está fazendo com as experiências que obtém na sua interação com seu meio ambiente?



Quando fala, procura perceber sinais corporais e orais da pessoa que está a interagir? Quando apalpa uma planta, tomou cuidado para não despedaçá-la? Já parou para se observar numa interação ao mesmo tempo em que interage como se vc estivesse fora da interação e ao mesmo tempo dentro? E os seus sentimentos? O que eles revelaram?

     Isso explica porque os seres humanos são tão diferentes entre si. Se o assassino se colocasse no lugar da vítima e refletisse sobre seu estado físico e mental, provavelmente não praticaria um crime (exceto caso de psicopatia aguda).




    Não se pode negar que a experiência numa esfera materialista induz as pessoas a acreditar que precisam mergulhar profundamente nos aspectos materiais, porque um dia elas fatalmente morrerão.

      Isso reduz a maturidade e culmina num processo de *objetificação*. Os objetos inanimados (mortos) ganham vida e começam a ditar padrões para o ser humano que, passa da condição de ser vivo, para *objeto*.




       A transcendência começa com uma profunda análise e reflexão de tudo o que cerca da própria vida e as interações com as demais vidas, ambientes e energias. Aquele que não se reconhece, também não reconhecerá seus equívocos diante dos demais. Diante de um certo padrão de comportamento as pessoas intimidam-se em demonstrar suas verdadeiras formas de pensar e acabam por faltar com a verdade que, em instância seguinte produzirá uma total falta de confiança nas interações pessoais. Isso talvez até seja uma justificativa pelo excesso de desconfiança que temos atualmente. Lidamos com pessoas que estão "mascaradas" o tempo todo e não sabemos quem são e nem o que farão conosco. E isso torna-se cíclico.


     A busca pelo ser interior destruirá "o falso" que foi imposto pelo ambiente e, a partir de então passaremos a nos sintonizar com a intuição que, juntamente com os caminhos da vida, nos guiarão aos poucos para o destino que realmente desejamos seguir. E como consequência mais significativa a maturidade acontece juntaposta com o cérebro que já se desenvolveu fisiologicamente e a profunda reflexão que será precussora da transcendência, que é o nível mais elevado.